A revolução do sexo frágil

Por Cristiane Vieira e Thamirys Carvalho

As funções da mulher moderna são alvos constantes de críticas e até mesmo de preconceitos. A evolução e as conquistas dividem, em muitos casos, as próprias mulheres, por isso decidimos expressar nossos sentimentos em relação ao assunto nesta matéria.

Acreditamos que tais conquistas, embora mereçam ser ‘aplaudidas’, trouxeram certas desvantagens para o sexo feminino, visto que a transformação não envolveu diretamente os homens. Na internet, encontramos artigos, matérias, entre outros, sobre o tema. Também conversamos com Simone Ferreira - administradora de empresas, mãe, mulher e dona de casa. Ela deu voz aos nossos pensamentos. Nos afirmou que a rotina do dia a dia é realmente cansativa, porém existe o lado bom do acúmulo de funções, ser financeiramente independente .

Num bate papo informal, a administradora nos confessou que não concorda com a transformação no estilo de vida feminino, iniciada no último século pelas revolucionárias. Pois, para ela, muitos homens ainda são machistas e acreditam que os afazeres domésticos devem ser realizados apenas pelas mulheres, o que contribui para o desgaste dessas mulheres.

Enfim, assim como Simone, adoramos nossa vida profissional, apesar da correria. Conciliamos trabalho, faculdade, tarefas de casa e arranjamos um tempo (aliás muito pequeno) para cuidarmos de nós mesmas, afinal somos mulheres - não as que lutaram pela igualdade entre os sexos, mas as que sentem as conseqüências dessa revolução.